A ideia de expulsar os seis deputados federais do PDT que desobedeceram a orientação do partido e votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) está perdendo a pouca força que um dia teve.
Com o impeachment cada dia mais palpável, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, está buscando uma aproximação com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para também garantir o lugar ao sol no eventual governo.
Lupi está com sorte: o PMDB não é de guardar pequenos rancores. Mas, nessa conversa, não deve haver espaço para a candidatura de Ciro Gomes à presidência em 2018, como quer o PDT.
Redução
Outro fator que reduz o risco de expulsão de parlamentares do partido é que eles representam quase um terço do total de deputados. O PDT hoje conta com 19 cadeiras na Câmara dos Deputados, se expulsar os dissidentes, ficará apenas com 13.
Maurício Moreira