Eduardo Cunha passou o fim de semana em Brasília, algo raríssimo desde que virou presidente da Câmara.
Agora, a vida de Cunha fica mais complicada em todos os sentidos — incluindo seus deslocamentos por via aérea para o Rio de Janeiro. Até o fim de semana passado, bastava que ele requisitasse um jato da FAB, a que ele tinha direito, para o trajeto.
Agora, tem duas opções, ambas de execução complicada. Primeiro, pedir um jato de um empresário amigo. Não é fácil que alguém se disponha hoje a fazer isso sem se queimar.
Ou, então, optar por um avião de carreira, como um ser humano comum. Neste caso, a reação popular seria imprevisível, um constrangimento que não ajuda em nada o notório deputado.
Por Lauro Jardim.