Amanhã quarta-feira, é dia de comprar na feira do Aprazível


Bolsonaro ignora Globo e dá primeira entrevista para a Record


Presidente eleito disse que vai convidar juiz Moro para o Ministério da Justiça

Em mais um capítulo da batalha entre a TV Globo e TV Record, o presidente eleito Jair Bolsonaro quebra a tradição e decide conceder sua primeira entrevista à emissora do bispo Edir Macedo, que está posicionada, segundo o site Brasil 247, para ser a Fox News brasileira.
A notícia foi antecipada pelo jornalista Domingos Fraga, na Coluna do Fraga.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, concedeu a primeira entrevista exclusiva na noite desta segunda-feira(29) às 19h para o programa especial 'O Voto na Record 2018'. Durante 30 minutos, Bolsonaro foi entrevistado ao Vivo pelo repórter Eduardo Ribeiro. 

Na entrevista, o presidente eleito confirmou que vai convidar o juiz responsável pela Operação Lava jato, Sérgio Moro, para ocupar o cargo de ministro da Justiça e também para ser ministro do STF. Bolsonaro disse que deixará Moro à vontade para decidir.

Fonte: Portal de Amazônia

Magno Malta diz que posse de arma será aprovada em janeiro


O senador Magno Malta (PR), que não conseguiu ser reeleito no Espírito Santo e que faz parte da base de apoio de Jair Bolsonaro (PSL), afirmou na noite desse domingo (28) que a partir de janeiro do ano que vem o Congresso aprovará a posse de arma de fogo para o cidadão comum no país.

Em discurso no alto de um trio elétrico instalado em frete ao condomínio de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste, Malta afirmou ainda que não passarão no país propostas em direção a discriminalização das drogas ou do aborto.

Malta afirmou que o país é cristão, formado por “católicos, evangélicos, judeus, homens e mulheres”. Ele afirmou ainda que não é fake news a informação difundida pela campanha de que o kit anti homofobia tinha como objetivo “ensinar homossexualismo para crianças de seis anos”. “Não é fake news não, senhora [ministra] Rosa Weber”, disse.

Ovacionado pelo público, Malta disse que os opositores de Bolsonaro atacam “valores de fé, de vida e da família” brasileira.

“A Virgem Maria é a mãe de Cristo e nós não vamos aceitar que esses canalhas, em nome de cultura, ataquem a virgem e chamem Jesus de viado”, disse Malta, rouco de tanto gritar.

O ex-ator pornô e deputado eleito por São Paulo Alexandre Frota participava ao lado de Malta na hora do discurso.

O senador capixaba mandou recado para o deputado Jean Wilys (PSOL-RJ), que teria dado uma cusparada em Jair Bolsonaro no dia da votação na Câmara do impeachment de Dilma Rousseff, em abril de 2016.

“Estou doido para ver o Jean Wilys cuspir no Frota”, desafiou Malta.

O senador afirmou ainda que os artistas Caetano Veloso, Maria Bethânia e Xuxa terão que “devolver o dinheiro da lei Rouanet”, em referência a lei de incentivo à cultura do país. Com informações da Folhapress.

Noticiasaominuto

Bolsonaro é eleito com a maior diferença percentual de votos desde 2010

Bolsonaro é eleito presidente da República com mais de 55% dos votos válidos
Leo Correa/AP

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), venceu o segundo turno com a maior diferença percentual em relação ao seu adversário em oito anos. Bolsonaro chegou à Presidência conquistando 55,13% dos votos válidos, contra 44,87% de Fernando Haddad (PT). A última vez em que essa diferença foi maior aconteceu em 2010, quando Dilma Rousseff (PT) superou José Serra (PSDB), conquistando 56,05%.

Cientistas políticos ouvidos pelo UOL afirmam que a vitória, apesar de significativa, não representa um "cheque em branco" da população ao presidente eleito e vai impor limitações nos seus primeiros meses de governo.

Apesar da vitória significativa, Bolsonaro não conseguiu superar os índices de um de seus principais rivais: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde a redemocratização, o presidente eleito que teve o maior percentual de votos válidos foi Lula. Em 2002, ele venceu a disputa contra José Serra (PSDB) no segundo turno conquistando 52 milhões de votos, o equivalente a 61% dos votos válidos.


A presidente eleita com a menor porcentagem dos votos válidos foi Dilma Rousseff (PT) em 2014. Na disputa com Aécio Neves (PSDB), ela conquistou 54 milhões de votos, totalizando 51,64% dos votos válidos.

De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Bolsonaro conquistou 57,8 milhões de votos. Em relação a seu adversário, Bolsonaro teve uma vantagem numérica de aproximadamente 11 milhões de votos.
Vitória não foi "cheque em branco", dizem especialistas

Para a cientista política Kellen Gutierres, doutora em ciências sociais pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a margem com a qual Bolsonaro venceu as eleições não representa um "cheque em branco" ao presidente eleito.

"Se a gente observar os números das eleições, percebemos que essa diferença indica que a sociedade não está passando um cheque em branco para ele. Isso mostra que, para governar, ele terá que fazer composições, ao contrário do que ele vinha dizendo ao longo das eleições. Principalmente se ele quiser aprovar algumas das medidas que ele propôs ao longo da campanha",afirmou.

Gutierres diz ainda que a votação expressiva contra Bolsonaro aponta para o surgimento de uma oposição mobilizada dentro e fora do Congresso Nacional.

"Apesar de perder as eleições, o PT tem a maior bancada na Câmara dos Deputados. Além disso, a gente vê que houve uma grande mobilização de pessoas que, mesmo não sendo militantes do PT, se posicionou contra o Bolsonaro. Ele terá que conviver com essa oposição", afirmou.

O cientista político e professor André Borges, da UnB (Universidade de Brasília), concorda com a cientista política. Para ele, os números da vitória, apesar de lhe garantirem uma relativa "lua de mel" com o eleitor nos primeiros meses, vai obrigá-lo a fazer concessões.

"O fato de não ser uma vitória apertada como a de Dilma em 2014 vai dar a ele uma certa lua de mel. O problema é que ele é diferente dos outros presidentes, porque nunca tivemos um eleito com uma rejeição tão alta da população", diz Borges.

O professor diz ainda que a diferença com a qual ele venceu as eleições deverá fortalecer uma ala mais moderada do seu círculo, que defende negociações com outros partidos, como os que compõem o chamado "centrão".

"O presidente precisa ter maioria nas duas Casas. Na Câmara e no Senado. E o PSL não tem. Desde 1989, só teve um presidente que não se empenhou em formar uma coalizão sólida. O nome dele era Fernando Collor de Melo e ele não chegou ao fim do mandato", explicou Borges.
Brancos e nulos crescem 55% em relação a 2014

Para Kellen Gutierres, o aumento no número de votos brancos ou nulos no segundo turno das eleições presidenciais em relação a 2014 é um recado para o presidente eleito e para a classe política.

Em 2018, o número de votos brancos ou nulos chegou a 11 milhões, um aumento de 55% em relação a 2014, quando esses votos totalizaram 7,1 milhões.

"Quando você soma esse número aos votos do candidato adversário (Haddad), você chega à conclusão de que uma grande quantidade de eleitores não apoia o presidente eleito. Isso é um recado importante que a sociedade está repassando tanto para Bolsonaro quanto para o restante da classe política", diz.

Fonte: UOL

Educação de Cariré é bicampeã do Prêmio Peteca de 2018, na Categoria Esquete Teatral e combate ao trabalho infantil



FONTE:https://peteca2008.blogspot.com/2018/10/vencedores-do-premio-peteca-2018-niveis.html

Nós, da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Cariré, é com muita satisfação e alegria, que mais uma vez anunciamos que Cariré é bicampeão do Estado do Ceará, no Prêmio Peteca 2018, na Categoria Esquete Teatral, com o vídeo produzido e encenado por alunos da Escola Evangelina Feijão, da localidade de Boa Esperança, com o titulo de "A Bruxa Exploração Ataca no Mundo Encantado do Mágico de Oz".



Queremos parabenizar a todos os envolvidos, na pessoa da diretora da Escola Evangelina Feijão, Eroneude Raposa, do coordenador Escolar do Peteca, Kélvio, um grande talento e, bem como, a todos os alunos-atores da esquete teatral (na foto), os quais são nossas estrelas, além do apoio de todos da dedicada e participativa comunidade escolar de Boa Esperança.


Os agradecimentos também são extensivos à nossa secretária municipal de Educação, Carmiranda Miranda, pelo apoio integral, juntamente com nosso Prefeito Elmo Aguiar e ao coordenador municipal do programa Peteca, Francisco Douglas Farias. Queremos agradecer a todas as demais escolas, as quais tiveram seus trabalhos inscritos, concorrendo também no Prêmio Peteca, pela dedicação e empenho. Vamos lá, Educação de Cariré! Mais uma vez é nota dez a nível de Estado do Ceará.



Fonte: Cariré em Revista

Edilson Feliciano é eleito prefeito de Croatá-CE


Com 100% das urnas apuradas, o candidato do PDT, Edilson Feliciano, foi eleito prefeito de Croatá, no interior do Ceará. Ele ganhou 51,08% dos votos, contra 48,92% do oponente, Antônio Onofre (MDB).

A chapa vencedora das eleições de 2016 do Município foi cassada por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por isso a nova eleição para prefeito foi realizada neste ano. A logística e o planejamento para o segundo turno do pleito nacional foram aproveitados. 
Feliciano deve assumir a Prefeitura no dia 10 de novembro, segundo a coordenadora das eleições no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), Edna Sabóia. 


Fonte: Redação O POVO Online

Eunicio parabeniza Bolsonaro e defende reconciliação nacional

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à apreciação dos vetos 19 a 34 e do PLN 14/2018, que abre crédito suplementar para diversos órgãos do Executivo.  À mesa, presidente do Senado Federal, senador Eunício Oliveira (MDB-CE) conduz sessão.  Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira, divulgou nota após a divulgação dos resultados finais da eleição presidencial. Diz o texto:

"A eleição é o ápice da democracia. Neste domingo, o povo brasileiro foi às urnas e escolheu Jair Bolsonaro para ser o próximo Presidente da República Federativa do Brasil. Parabenizo-o pela vitória eleitoral, ao tempo em que desejo um mandato consonante com as expectativas do povo e com a Constituição Federal. Como cidadão, acredito que o futuro gestor dos destinos políticos do País busque desde já uma reconciliação nacional, com base no respeito à Constituição, às diferenças e aos direitos fundamentais da população. Boa sorte ao eleito e que Deus continue a abençoar nossa nação. 
Eunício Oliveira
Presidente do Congresso Nacional"

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

No primeiro discurso após derrota, Haddad pede respeito e coragem à oposição

Haddad
Reprodução/Facebook

O segundo colocado na disputa presidencial agradeceu a mobilização de todos na campanha

No primeiro discurso após a confirmação de sua derrota no segundo turno da corrida presidencial, Fernando Haddad (PT) agradeceu a mobilização dos brasileiros nos dias de campanha e disse que o momento é de coragem. Jair Bolsonaro (PSL) venceu a disputa, neste domingo (28), com 55% dos votos válidos contra 45% do petista.

“Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada neste momento, a parte que diverge da maioria e tem outro projeto para o Brasil”, disse Haddad em São Paulo. Haddad não telefonou para Bolsonaro, como é praxe o perdedor fazer quando termina a apuração dos votos. Questionado pela emissora se ligaria para o adversário, o ex-prefeito afirmou que “não haveria clima” e que “temeu a reação de Bolsonaro”. O candidato do PSL disse que, caso o petista vencesse, ele mandaria prendê-lo e não reconheceria o resultado.

Assista ao vídeo:


Ao lado da família, da candidata a vice de sua chapa, Manuela D’Ávila, da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-candidato do Psol Guilherme Boulos e outros apoiadores, o ex-prefeito de São Paulo disse que é preciso manter as instituições funcionando e que ele e seus aliados continuarão a fazer oposição durante o próximo governo.

“Nós temos a responsabilidade de fazer uma oposição colocando os interesses nacionais, o interesse do povo brasileiro acima de tudo”, disse. “Vamos colocar o nosso ponto de vista, respeitando a democracia.”

Durante o discurso, Haddad também disse que as instituições foram colocadas à prova e citou o impeachment de Dilma em 2016 e a prisão “injusta”, segundo ele, do ex-presidente Lula.

O candidato, que teve mais de 45 milhões de votos, disse ainda que este é o melhor momento para exercer a cidadania e que não vai desistir de lutar pelo país.

*CongressoemFoco

Dória é eleito Governador de São Paulo

Rovena Rosa/Agência Brasil


O ex-prefeito da capital paulista João Doria (PSDB) é o novo governador de São Paulo. Ele derrotou o atual governador, Márcio França (PSB). Doria teve 52% dos votos válidos contra 48% de França, que assumiu o governo em abril com a renúncia do titular, Geraldo Alckmin (PSDB), que saiu para se candidatar à Presidência. A diferença entre eles corresponde a quase 800 mil votos.


Doria liderou quase todas as pesquisas de intenção de voto. Mas teve uma campanha acidentada no segundo turno, quando perdeu o apoio de parte do PSDB por ter sido acusado de não se empenhar no apoio a Alckmin, no primeiro turno, e de colar sua candidatura à de Jair Bolsonaro (PSL), candidato que apoiou oficialmente a rodada final. O tucano sofreu críticas por ter abandonado antes da metade o mandato de prefeito, mesmo tendo assinado compromisso anteriormente de que não faria isso.


* Congresso em Foco.

Bolsonaro vence segundo turno e é eleito o novo presidente do Brasil



Os eleitores brasileiros foram às urnas neste domingo, dia 28 de outubro de 2018, e decidiram que Jair Messias Bolsonaro será o próximo presidente da República Federativa do Brasil.

Candidato ao Planalto pelo PSL, Bolsonaro venceu o segundo turno das eleições com 55,70 % dos votos, contra 44,30 % do adversário Fernando Haddad, do PT. A apuração das urnas ainda não terminou, mas matematicamente o petista não consegue alcançar o parlamentar.

Capitão reformado do Exército e deputado federal há 27 anos, Bolsonaro assumirá o cargo executivo no dia 1º de janeiro de 2019, quando receberá das mãos de Michel Temer, em Brasília, a faixa presidencial.

Campanha

Jair Bolsonaro liderou as pesquisas de intenção de voto durante toda a campanha eleitoral. Na reta final, ele chegou a perder alguns pontos, mas mesmo assim venceu.

Antes do primeiro turno, no dia 6 de setembro, ele sofreu um ataque a faca durante um ato em Juiz de Fora (MG) e teve de passar por dois procedimentos cirúrgicos. Com a saúde debilitada, o capitão reformado passou a fazer campanha junto aos eleitores somente nas redes sociais, além das propagandas gratuitas de rádio e TV. Bolsonaro também evitou os debates contra Haddad no segundo turno, mesmo tendo liberação médica para participar.

Nono presidente da "Nova República"

Jair Bolsonaro será o 9º presidente da “Nova República”, que começou em 1985, após a Ditadura Militar. De lá até hoje, o Brasil foi governado por Tancredo Neves*, José Sarney (1985 - 1990), Fernando Collor (1990 - 1992), Itamar Franco (1992 - 1995), Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2003), Luiz Inácio Lula da Silva (2003 - 2011), Dilma Rousseff** (2011 - 2016) e Michel Temer*** (2016 - 2018)

* Tancredo tinha posse marcada para o dia 15 de fevereiro de 1985, mas a cerimônia não chegou a acontecer porque o então presidente eleito ficou doente na véspera e acabou falecendo em 21 de abril do mesmo ano.

** Dilma, a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da República, teve o mandato interrompido no dia 31 de agosto, após um processo de impeachment.

*** Temer, vice de Dilma Rousseff, assumiu o Planalto após o impeachment da petista.


*Com Estado de Minas.

Calendário mensal para a feira do Aprazível


PT pede para TSE declarar inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos


A coligação que sustenta a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República e o PSOL entraram com pedidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) seja investigada em razão das suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas de apoiadores do candidato.

A denúncia foi feita hoje (18), em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Segundo o texto, empresas contrataram firmas de marketing digital que comercializam serviços de disparo de centenas de milhões de mensagens no Whatsapp em contratos de até R$ 12 milhões. Um dos apoiadores seria Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan, que apoia Boslsonaro.




Reprodução

Entre as companhias de assessoria digital contratadas para efetuar os disparos em massa estariam a Quickmobile, a Yacows, a Croc Services e a SMS Market. Conforme o texto, Jair Bolsonaro declarou ter gasto apenas R$ 115 mil com a empresa AM4 Brasil Inteligência Digital para serviços relacionados a mídias digitais.

Na ação, a coligação de Haddad argumenta que há indícios de condutas que podem incorrer em três crimes eleitorais. A primeira é a doação de pessoa jurídica (popularmente conhecida como caixa 2), proibida no pleito deste ano depois do financiamento empresarial ter sido retirado como alternativa pela reforma política aprovada em 2017.

O segundo crime seria a utilização de perfis falsos para propaganda eleitoral. Outro seria a compra irregular de cadastros de usuários, o que fere a proteção de dados prevista no Marco Civil da Internet (12.965/2014). Os advogados de Haddad afirmam que se trata de um “evidente caso de abuso econômico”.

A ação requer a cassação do registro de Bolsonaro e que ele seja declarado inelegível por oito anos. Os advogados pedem também que a Justiça Eleitoral dê ao Whatsapp 24 horas para promover um plano de contingência que bloqueie o envio das mensagens em massa pelas firmas de comunicação digital citadas na reportagem.

Por fim, o documento solicita a busca e apreensão de documentos na sede da rede varejista Havan e na casa de seu dono, Luciano Hang, cópia da documentação contábil e financeira e quebra de sigilo telefônico e bancário do empresário para averiguar a relação dele com empresas de comunicação digital e com a campanha de Bolsonaro.

Pelo Twitter, Bolsonaro afirmou que não tem controle sobre apoios voluntários e que o PT não está sendo prejudicado por fake news, mas pela “verdade”. Em seu perfil no Facebook, Luciano Hang disse que vai processar a Folha de S.Paulo e desafiou o jornal a mostrar os contratos de envio de mensagens em massa.

PSOL
Já o PSOL entrou no Tribunal Superior Eleitoral com uma ação focada na plataforma WhatsApp. O partido requer uma liminar para que a Justiça Eleitoral determine à empresa a restrição do compartilhamento de mensagens, “limitando-se o máximo possível”, bem como a redução do tamanho dos grupos na rede social.

No documento, o partido justifica o pedido com artigos e documentos apresentados por especialistas nesta semana, apontando a grande circulação de notícias falsas na plataforma e possíveis mecanismos para minimizar o efeito, como a redução dos destinatários para encaminhamento de mensagens e o tamanho dos grupos.

As recomendações foram feitas pela organização não governamental (ONG) Safernet e pelos professores Pablo Ortellado, da Universidade de São Paulo, e Fabrício Benvenuto, da Universidade Federal de Minas Gerais.

Atualizado por Natasha Ribeiro
natasha@oestadoce.com.br
Fonte: Agência Brasil

Corrida presidencial chega à última semana em meio a 'guerra suja' das noticias falsas


Em meio a uma “guerra suja” travada entre guerrilhas digitais para difundir notícias falsas contra os adversários, o segundo turno da disputa presidencial chega à sua última semana em um clima de suspense sobre investigações da Polícia Federal para apurar denúncias de fraudes no uso de redes sociais, como o WhatsApp.

Há ainda a expectativa com a divulgação das últimas pesquisas de intenção de voto. Hoje devem sair novos números da FSB/BTG Pactual e da CNT/MDA. Amanhã é a vez do Ibope, que pesquisou sobre a corrida para o Palácio do Planalto e os duelos dos governos estaduais nos quatro maiores colégios eleitorais (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e DF). No domingo (28), 13 estados e Distrito Federal também escolhem governadores. O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV entra em ritmo de despedida e acaba na próxima sexta-feira (26).

Uma tradição do período eleitoral será quebrada: não haverá o debate na TV Globo na sexta anterior ao dia da votação, pois Jair Bolsonaro (PSL), líder com folga de 18 pontos no último Datafolha, descartou a participação, apesar da pressão de Fernando Haddad (PT) e sua militância.

Até o fim da semana, a pauta eleitoral tende a seguir no tom denuncista da semana passada, quando veio a público a revelação de um suposto esquema de financiamento envolvendo empresas para propagar em larga escala as chamadas “fake news” contra o petista e favorecer o PSL. 

Ontem, em pleno domingo, foi dia de trabalho para autoridades em Brasília, como a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, que enfrenta sua primeira prova de fogo à frente da função. Acompanhada de outros representantes dos Poderes, ela concedeu entrevista coletiva para mostrar o empenho da Justiça Eleitoral em garantir a lisura do pleito.

“A Justiça Eleitoral não combate boatos com boatos, há um tempo para resposta responsável” foi uma das reflexões da discreta Rosa Weber. O ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, deixou claro que a investigação em andamento, que mira o PSL e também o PT, vai correr sob sigilo, descartando o risco de descobertas do inquérito virarem arma política nos derradeiros dias da campanha eleitoral.

Já o ministro Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, usou uma linguagem bíblica para resumir a temperatura da disputa. “Já vivemos muitas vésperas do juízo final, muitas vésperas do fim do mundo. Toda e qualquer tentativa de fraudar a legalidade e a legitimidade do processo encontrará pela frente todos os instrumentos de que dispõe o Estado brasileiro. Não podemos fazer desta semana mais uma véspera de apocalipse”.

À medida que o novo encontro com as urnas se aproxima, os postulantes dão forma definitiva a suas promessas. Bolsonaro confirmou que, se eleito, pretende fundir os Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, ideia sem consenso no agronegócio. Já Haddad falou em reajustar em 20% o valor do benefício do Bolsa Família, vitrine da era petista.

Maioria dos brasileiros não recebeu mensagens contra candidatos pelo WhatsApp



Três em cada quatro eleitores eleitores disseram não ter recebido mensagens desfavoráveis a algum candidato à Presidência da República, na semana que antecedeu o primeiro turno. A constatação está em uma pesquisa do Ibope, contratada pelo Estado de S. Paulo e TV Globo.

O levantamento revela ainda que críticas e ataques disseminados pelo aplicativo podem ter afetado na mesma proporção tanto Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddat (PT).

Questionados sobre críticas ou ataques a candidatos via WhatsApp no período, 73% disseram não ter recebido. Conteúdo contra Haddad apareceu nas telas dos celulares de 18% – mesmo porcentual no caso de Bolsonaro. Outros 14% citaram os demais candidatos. A soma das taxas excede 100% porque era possível citar mais de um nome.

Mesmo entre os 25% de eleitores que afirmaram ter recebido críticas ou ataques, o impacto das mensagens parece ter sido limitado. O Ibope perguntou somente a quem viu propaganda no WhatsApp se o conteúdo ajudou ou não a decidir o voto. Nesse caso, 75% disseram não, e 24%, sim. Em relação ao universo total da pesquisa, os que receberam campanha negativa pelo aplicativo e admitiram que isso influenciou seu voto são apenas 6%.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro; registro nº BR‐07272/2018

Fonte Ibope/Estado/TV globo

Mova-se, da Grendene, leva multidão para correr e caminhar pelas ruas de Sobral








Mais de mil e quinhentos corredores de rua lotaram as ruas de Sobral no domingo, 21 de outubro durante a segunda edição do Mova-se: caminhada e corrida da saúde, promovido pela Grendene de Sobral. Colaboradores, seus familiares e amigos, além de membros da comunidade sobralense fizeram parte do grupo, que percorreu os 6km do percurso, todo montado na Av. Cleto Ponte, com largada e chegada na praça do Centro de Convenções.


O diretor industrial da empresa, Nelson Rossi, acompanhado dos gerentes, além de participar da prova, que não tinha caráter competitivo, ainda comandou uma equipe de cerca de 100 funcionários voluntários na organização, padrão Grendene: impecável!!!


Que venha a 3ª edição!!!

#CaminhadaECorridaDaSaúde. #GrendeneComVocê.


Fonte: Sobral de Prima

Amanha tem feira!!


Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza inauguram brinquedopraça e entregam praça reformada



Ariel Gomes - Fotos

A brinquedopraça será implantada na Praça Santa Cecília, no Grande Bom Jardim, na Regional V, que foi reformada pela Prefeitura de Fortaleza

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e a primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, inauguram nesta segunda-feira (22) brinquedopraça, na Praça Santa Cecília, no Grande Bom Jardim, que foi reformada pela Prefeitura de Fortaleza. Esta é mais uma ação do Juntos por Fortaleza que integra esforços da Prefeitura e do Governo do Ceará, em prol da implantação de melhorias nos espaços públicos, promovendo oportunidades de lazer, cultura e esporte, em convívio coletivo num único espaço.

Esta é a segunda brinquedopraça entregue na capital cearense. Em junho deste ano, a Praça Marcílio Dias, na Regional Centro, também recebeu o equipamento. O investimento é da ordem de R$ 180.000,00. A ação integra o pilar Tempo de Brincar do Programa Mais Infância Ceará, idealizado pela primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, que assegura o direito das crianças ao desenvolvimento de suas capacidades físicas, cognitivas e psicológicas através do ato de brincar. O espaço é cercado e com área de 230m² com piso anti-impacto e oito brinquedos como: uma casinha dupla com ponte de playground, uma casinha dupla com ponte de eucalipto, dois escorregadores com balanço triplo, duas gangorras e dois brinquedos em mola.
Reforma da Praça Santa Cecília

A reforma da Praça Santa Cecília contempla a recuperação do piso de ladrilho hidráulico, pintura, piso podotátil e rampas de acessibilidade. Além da instalação de equipamentos como bancos, mesas de tabuleiro, lixeiras, paraciclos e totem. Foi realizada implantação de aparelhos de academia ao ar livre, brinquedopraça do Governo do Ceará, a recuperação de quadra poliesportiva existente e conta ainda com paisagismo e iluminação adequada. A ação faz parte do Programa Praça Amiga da Criança, idealizado pela primeira-dama de Fortaleza, Carol Bezerra.

Mais Infância Ceará

Até o momento, o Governo do Ceará já realizou a entrega de 50 brinquedopraças nos municípios de Alto Santo, Aracati, Araripe, Banabuiú, Barro, Brejo Santo, Campos Sales, Caririaçu, Chorozinho, Coreaú, Crato, Fortaleza, Granjeiro, Guaramiranga, Ibiapina, Ibicuitinga, Independência, Ipueiras, Iracema, Irauçuba, Itaitinga, Itatira, Jaguaribe, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Jaguaruana, Jucás, Missão Velha, Milagres, Mombaça, Morrinhos, Nova Olinda, Nova Russas, Ocara, Orós, Paraipaba, Porteiras, Quixadá, Reriutaba, Russas, Santana do Cariri, Tamboril, Tarrafas, Ubajara, Várzea Alegre, duas em Redenção e duas Baturité.


O Programa Mais Infância Ceará tem como foco a promoção do desenvolvimento infantil, estruturando-se em três pilares: Tempo de Crescer, Tempo de Brincar e Tempo de Aprender. Com a compreensão de que o desenvolvimento infantil requer abordagem integral e integrada, o Tempo de Crescer visa a construção de uma rede de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários através de serviços e formações que contemplem profissionais, pais e cuidadores.

O Tempo de Brincar foca nos benefícios da brincadeira para o desenvolvimento infantil, além de intensificar a socialização e a integração à cultura de sua comunidade. O intuito é construir e revitalizar espaços públicos que garantam o direito da criança ao brinquedo e à brincadeira. Já o Tempo de Aprender entende a escola como direito de todos, buscando atender a meta de universalizar a oferta de pré-escola e ampliar a oferta de creches.
Serviço

Guerra judicial em quatro municípios pode alterar resultado da eleição no Ceará



O coordenador da campanha de Fernando Haddad (PT), Jaques Wagner, conversou com Cid Gomes (PDT), ex-governador do Ceará. Na conversa, o petista pediu que o candidato derrotado do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, tenha uma posição “mais contundente” de apoio a Haddad nesta etapa final da campanha.

“Na verdade, ele [Ciro Gomes] já declarou [apoio]. O que a gente queria era algo mais contundente”, disse Jaques Wagner. “A gente quer que ele converse com o eleitor dele e diga, olhe, tudo bem, estou arretado com o PT, mas isso tudo fica menor diante da responsabilidade do momento.”

A conversa foi ontem, 22. No diálogo, Jaques Wagner destacou a trajetória política de Ciro e o peso que o ex-governador ganhou com a eleição. O pedetista foi o terceiro mais votado no primeiro turno e recebeu mais de 13 milhões de votos.

Para Jaques Wagner, o apoio “mais contundente” de Ciro Gomes é fundamental a cinco dias do segundo turno. Segundo ele, há uma parcela do eleitorado de Ciro Gomes que ainda não está com Haddad e que poderia mudar de posição com a reiteração do apoio.

Em entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, que foi ao ar na noite de ontem, Haddad disse que esperava um aceno de Ciro Gomes.

Repórter Ceará – Agência Brasil

Maia visita QG de Bolsonaro e assume compromisso de pautar lei de armamento

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Em meio às articulações para tentar um novo mandato como presidente da Câmara em 2019, Rodrigo Maia (DEM-RJ) esteve no QG da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) na manhã desta terça-feira (23).

Ele deixou sua casa, no bairro de São Conrado, para tomar café da manhã com deputados que integram a bancada da bala em um hotel de luxo na Barra da Tijuca, a 350 metros da casa do presidenciável.

Nos bastidores, Maia articula para ter o apoio de Bolsonaro e do PSL na disputa pela presidência da Câmara.

O partido do capitão reformado, que terá a segunda maior bancada, também já fez acenos no sentido de apoiar o deputado do DEM.

Em entrevista recente, o presidente da legenda, Gustavo Bebianno, já disse ver com bons olhos o apoio do PSL a Maia.

Perguntado pela reportagem se esse era o tema do encontro, o deputado mostrou-se irritado e negou. 

"Não teve conversa de nada. Não vou tratar de nada até dia 28. Não é agenda para agora [presidência da Câmara]. A agenda agora é a eleição, qualquer outro assunto é besteira."

Maia negou que, com a visita, estivesse tentando um encontro com Bolsonaro. 

Após o café da manhã com o presidente da Câmara, deputados da bancada da bala foram recebidos pelo presidenciável do PSL.

Eles foram levados à casa do capitão reformado pelo coordenador da bancada, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), e pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado ministro da Casa Civil de eventual governo Bolsonaro.

A reportagem perguntou se Maia vai declarar apoio abertamente ao candidato do PSL.

"Uma declaração não vai fazer nenhuma diferença. Todo mundo sabe meu histórico de oposição ao PT", respondeu.

O presidente da Câmara disse que seu posicionamento sobre a disputa pelo Palácio do Planalto está contemplado pela fala do prefeito ACM Neto, presidente nacional do DEM.

A legenda liberou os filiados para apoiarem quem desejassem, mas o prefeito declarou apoio ao candidato do PSL. 

DESARMAMENTO

Fraga, que saiu derrotado da disputa pelo governo do Distrito Federal, também negou que o encontro Maia esteja relacionado a apoio à sua reeleição como presidente da Câmara.

Segundo ele, o café da manhã serviu para a discussão de pautas que deve ser votadas na Câmara até o fim do ano.

"Um ponto deles é a flexibilização do estatuto do desarmamento, que é muito importante. É uma bandeira de campanha de todos nós", afirmou Fraga.

De acordo com o deputado, o presidente da Câmara prometeu pautar um projeto que revê o estatuto do desarmamento. 

O gesto de Maia é visto como uma sinalização a Bolsonaro, que tem como uma de suas principais bandeiras para segurança pública a defesa do porte de armas para cidadãos comuns.

Já Fraga afirma que o tema estava na pauta antes mesmo das eleições.

"Esse acordo foi feito antes das eleições, já estava pré-determinado com o presidente Rodrigo Maia, que nós vamos votar de três a quatro projetos de grande importância ainda neste final de ano", disse.

Segundo Fraga, o acordo passa pela votação de três pontos do projeto: diminuição do limite de armas de 6 para 3 por pessoa; fim da exigência da comprovação da necessidade de compra e porte rural de arma dentro dos limites das propriedades.

"Nós, inclusive, estamos com uma proposta de reduzir o número de armas. Portanto, não é nada de forma açodada. Esse acordo já foi feito antes das eleições."

Por blog do tidi

rra judicial em quatro municípios pode alterar resultado da eleição no Ceará

Audic Mota, Marcos Sobreira, Romeu Aldigueri, Érika Amorim e Sérgio Aguiar são alvos de ações de adversários (Foto: Reprodução/Facebook)

Audic Mota, Marcos Sobreira, Romeu Aldigueri, Érika Amorim e Sérgio Aguiar são alvos de ações de adversários (Foto: Reprodução/Facebook)

Vitoriosos na disputa por uma das 46 vagas da Assembleia Legislativa, deputados estaduais eleitos pelo Ceará travam agora embate em outra esfera: o Judiciário. Eleitos com base em municípios do Interior, pelo menos cinco parlamentares têm hoje a conquista questionada por adversários nos redutos, em ações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE).

São alvo de processos as candidaturas de Audic Mota (PSB), Érika Amorim (PSD) e Marcos Sobreira (PDT). Entre ações por supostas transgressões eleitorais ou por abuso de poder político e econômico, eles são acusados de usarem estrutura de prefeituras do Interior para "aditivar" as campanhas.

Já Romeu Aldigueri (PDT) é alvo de ação, mas uma representação - de menor gravidade -, pelo mesmo tema, além de mover outro processo contra Sérgio Aguiar (PDT) por suposta divulgação de notícias fasas no município de Granja.

A informação tem base em levantamento do O POVO Dados no sistema de processos da Justiça Eleitoral no Ceará. 

Caso sejam deferidas as ações, candidatos podem sofrer uma série de sanções, com alguns casos determinando até a anulação da votação, com redistribuição da composição da Assembleia. Em 2009, o então deputado estadual Perboyre Diógenes chegou a ser cassado pelo mesmo tipo de acusação, mas se manteve no cargo com recursos. Todos os quatro acusados na campanha deste ano rejeitam as denúncias e se defendem junto ao TRE-CE.

Em quase todos os casos, a disputa judicial repete antigas rivalidades nos municípios. Em Granja, por exemplo, Romeu Aldigueri é acusado pelo deputado estadual Sérgio Aguiar (PDT) de ter se beneficiado da inauguração de uma quadra poliesportiva pela gestão da prefeita Amanda Aldigueri (PDT), sobrinha do deputado eleito, ainda no período pré-eleitoral.

Granja: Romeu Aldigueri x Sérgio Aguiar 
Durante a solenidade, o presidente da Câmara Municipal de Granja, José Temestocle, teria inclusive divulgado o número de urna de Aldigueri, o que é vedado pela Justiça Eleitoral. Além disso, teria sido promovida a distribuição de bolas e camisas como brindes aos presentes. "Foi uma ação escancarada de abuso de poder político", afirma Isabel Mota, advogada de Aguiar.

"Foram feitos discursos enaltecendo o candidato, onde associaram os feitos da Prefeitura, que são custeados por recursos públicos, à candidatura", diz. Membro de tradicional família política da vizinha Camocim, Sérgio Aguiar se aproximou de Aldigueri em 2012 para derrotar clã da família Arruda em Granja. Em 2017, no entanto, os dois romperam politicamente.


Apesar de a acusação afirmar ter diversos vídeos comprovando a ação, Romeu nega irregularidades, aponta que sequer estava em Granja no dia do evento e diz que não tem como "controlar o que os outros falam". O deputado eleito ainda acusa Aguiar na Justiça de uso indevido de meios de comunicação e de divulgação de notícias falsas contra ele nas redes.

Aldigueri destaca também que, ainda que ele fosse condenado, a ação proposta não teria capacidade de afetar a candidatura, incorrendo apenas em multa. Já a ação movida contra Sérgio, por outro lado, poderia terminar com a cassação do mandato do deputado. Procurado sobre as acusações, Sérgio nega ter propagado notícias falsas contra o adversário e reforça acusações de uso de obras da Prefeitura de Granja em benefício da campanha pelo rival. 

Tauá: Audic Mota x Patrícia Aguiar


A "flutuação" na relação de antigas famílias políticas também dá o tom da disputa em Tauá, onde a ex-prefeita Patrícia Aguiar (PSD), mulher do ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, (TCM) Domingos Filho (PSD), e mãe do deputado federal Domingos Neto (PSD), acusa Audic Mota de se beneficiar por obras do prefeito Carlos Windson (PSB), primo do deputado.

Durante a campanha, perfis ligados à Prefeitura de Tauá fizeram diversas publicações nas redes sociais relacionando obras no Município com o deputado. Em julgamento liminar, o desembargador Haroldo Correia Máximo chegou a determinar a remoção imediata de qualquer menção ao candidato em páginas institucionais da gestão nas redes.

Audic Mota, por outro lado, acusa a adversária de ter usado irregularmente imagem de Domingos Filho, que teve direito de disputar eleições indeferido pelo TRE-CE, na campanha. Procurada pela reportagem, Patrícia diz que a própria Justiça autorizou a participação de Domingos na campanha. O POVO Online procurou Audic sobre o caso, mas não teve resposta.

Iguatu: Marcos Sobreira x Agenor Neto

O mesmo roteiro de "ex-prefeito contra aliado da atual gestão" ocorre em Iguatu, onde Marcos Sobreira é acusado por Agenor Neto (MDB) de usar estrutura da Prefeitura em mais de uma ação. Filho da deputada Miriam Sobreira (PDT) e atual vice-prefeito do Município, Marcos teria, segundo o emedebista, usado servidores da gestão para encorpar atos de campanha.

Responsável pela ação, o juiz Demétrio Saker Neto aponta, no entanto, que o próprio Agenor fez a denúncia de forma genérica, sem especificar testemunhas de acusação. Para dar andamento ao processo, o magistrado determinou oitiva apenas das testemunhas de defesa. Sobreira, pelo outro lado, move diversas ações contra o emedebista por propaganda irregular.

Procurados pelo O POVO Online, nem Sobreira nem Agenor Neto foram localizados.

Caucaia: Érika Amorim x PSDB-Pros


A quarta ação por abuso de poder político em tramitação na Justiça Eleitoral diz respeito à deputada estadual eleita Érika Amorim, mulher do atual prefeito de Caucaia, Naumi Amorim (PSD). Em ação movida pela coligação do PSDB-Pros, a candidata é acusada de tentar atrelar campanha a empréstimo de R$ 320 milhões aprovado pelo Senado para o Município.

Para advogados do PSDB, ação foi "escandalosa" e requer cassação e inelegibilidade tanto de Érika quanto do senador Eunício Oliveira (MDB), que teria participado da ação como presidente do Senado.

Procurada pelo O POVO Online, a Prefeitura de Caucaia afirma que ainda não foi notificada sobre a existência do referido processo e que só irá se manifestar após conhecimento formal do conteúdo da ação. Já a assessoria de imprensa de Eunício afirma que o senador não irá se manifestar sobre a denúncia.

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Vereadora Socorrinha Brasileiro recebe as chaves do prédio que abrigará gabinetes dos vereadores

  A presidenta da Câmara de Vereadores de Sobral, Socorrinha Brasileiro, já está de posse das chaves do prédio do Instituto Vale do Acaraú (...