Com o PMDB às vésperas de deixar a base do governo, PT tem última cartada com articulação de Lula e militantes nas ruas

Na quinta-feira (24), o PMDB do Rio deixou a base do governo. O diretório era um dos principais apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) no partido, representado na Câmara dos Deputados por Leonardo Picciani, dito como o governista dentro do PMDB.
A derrota de Picciani dentro do diretório torna a saída do partido da base algo quase definido. Sem o PMDB, ficará muito difícil para Dilma segurar o impeachment no Congresso.
O PMDB dá a palavra final sobre a saída na próxima terça-feira (29). Caso a saída seja confirmada, os ministros peemedebistas têm até o dia 12 de abril para deixarem os cargos.
Reação petista
Diante do risco de impeachment e sem apoio peemedebista, a última esperança do PT está nas mãos do ex-presidente Lula e da sua capacidade de articulação política e de chamar as pessoas às ruas.
O PT já enviou recomendação a todos os diretórios e militâncias pedindo estado permanente de resistência ao "golpe". A votação do impeachment na Câmara está marcada para o dia 17 de abril, o PT tem até lá para mudar drasticamente os rumos da política no País e salvar o governo.
Acordão
Enquanto isso, após a divulgação da lista com 316 políticos beneficiados pela empreiteira Odebrecht na Lava Jato, ganhou força a ideia de união entre partidos para entregar a cabeça de Dilma para saciar o desejo por punição da sociedade e, em seguida, começar um processo de desmoralização da Lava Jato.
Junto a isso, com um novo governo, barrar novas investigações e o avanço da Operação Lava Jato em si, salvando a pele dos envolvidos em ilícitos.
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