Um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte já sabe como é possível “desligar” a ansiedade.
Imagine um interruptor de luz. Agora imagine um interruptor de ansiedade. Já pensou como seria ligar e desligar a ansiedade tal como se liga e desliga a luz? Essa é a ideia de um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Os investigadores norte-americanos já sabem como alcançar as pequenas proteínas cerebrais que estão na origem de várias doenças mentais, como a ansiedade.
Depois de terem realizado testes em ratos de laboratório, conseguiram concluir que é possível ‘ligar’ e ‘desligar’ estas mesmas proteínas (chamadas de receptores opioides Kappa), mas não sabem, porém, qual o real impacto de tal descoberta na vida humana.
No estudo, os investigadores desligaram os receptores opioodes Kappa dos ratinhos e colocaram-nos perante uma situação de perigo, não tendo os animais apresentado sinais de stress e ansiedade. Contudo, quando foi ligada essa proteína, os bichos mostraram sinais de pânico mesmo tendo permanecido na mesma situação, lê-se no site Parent Herald.
Para os cientistas, as conclusões do estudo são bastante claras e a capacidade de actuar directamente na acção destas proteínas pode ser uma forma de combater a ansiedade e também a dependência de drogas, por exemplo.
