Pensando no 'dia seguinte', Planalto considera Eunício capaz de pacificar PMDB e evita desagradar o senador

Mais de uma semana após o PMDB ter votado, por aclamação, o desembargue do governo e a entrega de todos os cargos federais ocupados pelo partido, ainda não foi registrada nenhuma mudança na diretoria das Docas do Ceará, atribuída a indicações do senador Eunício Oliveira (PMDB).
As mudanças não chegaram e nem chegarão às Docas, pois Eunício, líder do PMDB no Senado, além de um dos principais caciques da sigla - e o Planalto ainda espera apoio de parte do PMDB contra o impeachment - é considerado um dos mais equilibrados no racha da legenda e pode promover a paz entre as bancadas no dia seguinte, caso não haja impeachment.
Eunício chegou a deixar claro que os cargos federais ligados a ele estão à disposição do Planalto.
Conversa
A presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a ligar para Eunício querendo saber os reflexos do pronunciamento do senador Romero Jucá - hoje à frente do PMDB, após licenciamento do vice-presidente Michel Temer - em prol do impeachment.
Eunício se esquivou e disse que está focado no Senado, onde o processo ainda não chegou.
Em meio ao caos instaurado na política brasileira, Eunício tem se mantido são, com poucas declarações e, quando fala, usa tom pacifista: não pede o impeachment de Dilma, mas diz que Temer, caso sejam comprovadas irregularidades e ocorra o impeachment, está preparado para governar.

Com informações do Correio Braziliense

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