Dilma é mestra em ‘dar tiro no próprio pé’


O inacreditável aconteceu: Dilma Rousseff parece ter decidido se incompatibilizar de vez com a base social que a elegeu e que tem saído às ruas para defender seu mandato. Não há outra leitura, depois de ter anunciado como meta prioritária a realização da reforma da Previdência Social. Isso quando o País se vê à frente com o Congresso Nacional mais reacionário da sua história e que aproveitaria o ensejo para cortar ao máximo os direitos dos trabalhadores, como suspeitam os movimentos sociais.

Ou seja, Dilma assume uma bandeira desgastadíssima (que tem o repúdio da maioria dos brasileiros, segundo recente pesquisa de opinião realizada pela CUT), justamente no momento em que as prioridades cobradas pelo povo são: mudar a política econômica, baixar os juros, retomar o crescimento da renda, fazer mais investimentos nas políticas sociais.

A indagação é: Dilma estaria disposta a trocar de base de apoio social? É a indagação que está na cabeça de todos – situação e oposição. As próximas jogadas no tabuleiro deixarão clara essa questão. Contudo, já não havia dúvidas de que a última grande manifestação dos movimentos populares, em dezembro último, não foi para apoiar a política econômica abraçada pelo governo, mas, apenas defender a democracia ameaçada por um impeachment injustificado.

O certo é que os próximos meses serão decisivos para a sobrevivência, ou não, do governo Dilma como projeto de esquerda.

(O Povo)

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