Vereador Iraguassú Filho critica altas taxas de juros no Brasil

Durante o expediente da Câmara Municipal de Fortaleza no dia 22/02, o vereador Iraguassú Filho (PDT) mostrou seu descontentamento com a economia brasileira e as altas taxas de juros. A alta inflação é prejudicial para a economia de um País, quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou no dia 21/02 a segunda reunião do ano para definir a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 12,25% ao ano, com a nova redução desta semana.

A decisão final aconteceu no dia 22/02 e o Banco Central manteve o ritmo do corte da taxa de juros. Pelo segundo mês seguido, a queda foi de 0,75 ponto percentual, sendo a menor taxa desde janeiro de 2015. Em janeiro de 2011, no primeiro mandato do governo Dilma, os juros estavam em 11,25% ao ano e chegaram a cair em julho de 2013 para 8,5%. Mas de lá para cá, foram subindo para controlar a inflação. A taxa chegou em julho de 2015 a 14,25% ao ano.

“O PDT apoiou o governo Dilma, mas a escolha do ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy foi um erro. Em um ano, ele aumentou de forma indiscriminada a taxa de juros de 7,5% para 14,5%, voltado pra beneficiar o sistema financeiro que manda no Brasil, independente se o governo é esquerda ou direita; a dívida fica fora. Cerca de 42% do PIB brasileiro hoje representa o pagamento de juros. Como investir em melhorias no Brasil e melhorar a situação econômica do povo brasileiro? Querem enganar a população brasileira. Como se pode dá incentivos para reduzir a carga tributária que prejudica o povo brasileiro?”, ressalta Iraguassú Filho. 

Juro alto não combate inflação. O alimento é onde tem a maior incidência da inflação e a taxa Selic já remunera a divida pública interna que hoje está em 3,1 bilhões. Com a inflação em queda e a economia em recuperação, a expectativa é de continuidade no ciclo de cortes da Selic. Juros mais baixos, por sua vez, podem ajudar a estimular a economia brasileira, que passa por um período de fraco nível de atividade e alta do desemprego, além de resultar em uma despesa menor com os juros da dívida pública. 

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