A Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia (SCPT) lançou nesta segunda-feira (29/08), uma campanha direcionada aos jovens do Estado para alertar sobre o uso do vaper, cigarro eletrônico, e os efeitos nocivos à saúde. A ação também faz alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que é celebrado todo dia 29 de agosto.
Bastante difundido entre os jovens, muitos acreditam que o cigarro eletrônico não faz mal e é uma alternativa segura ao cigarro tradicional. De acordo com a SCPT, o público é atraído pela pegada tecnológica do produto e muitas vezes glamouriza a utilização do produto.
"Além da inalação de substâncias tóxicas que causam doenças respiratórias graves, há problemas oculares, gengivais, laríngeos, neuropsiquiátricos, além da temível inflamação pulmonar aguda, uma reação que pode causar a morte por pneumonia grave e colapso dos pulmões", ressalta em nota o presidente da SCPT, Ricardo Coelho.
Conforme a SCPT, no âmbito nacional, estudo recente mostra que 7,3% da população brasileira já experimentou esse dispositivo, sendo que nas faixas etárias mais jovens (18-24 anos) o percentual atinge alarmantes 19,7%.
"Nossa expectativa é de que, através da propagação de informação relevante, verdadeira e amigável, nós possamos acolher o público jovem e demais usuários de dispositivos eletrônicos de fumar, para que estes possam, de forma tranquila mas ativa, refletir sobre os malefícios do uso destes cigarros e entender que essa é só mais uma nova forma da indústria tabagista se reinventar e sobreviver", explica Ricardo Coelho.
Importância do Dia Nacional de Combate ao Fumo
Demonstrando a importância do dia 29 para o combate ao fumo, a Fundação do Câncer e a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) também divulgaram ações nesta segunda, 29, contra o uso do vaper, a campanha "Cigarro eletrônico: parece inofensivo, mas não é" tem foco especial nos jovens.
A ação das entidades nacionais, conforme a Agência Brasil, objetiva destacar que a venda desses produtos é ilegal e estimula os cidadãos a denunciarem os pontos de venda desses dispositivos, sejam bancas de jornais e tabacarias ou até internet.
