Em meio à crise sanitária e econômica provocada pela pandemia da Covid-19, ajustes na organização pública estão sendo elaborados para tentar aumentar o equilíbrio financeiro e aproximar serviços públicos da população nas cinco cidades mais ricas do Estado. Em Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e Sobral, gestores planejam reformas administrativas, que devem impactar secretarias, órgãos e funcionários – em alguns casos com extinção de pastas, em outros, com aumento, inclusive, para contemplar bases ideológicas.
Em Sobral, onde o prefeito Ivo Gomes (PDT) foi reeleito por mais quatro anos, também haverá reforma administrativa e aumento de secretarias. Ele já anunciou que o município passará de 14 para 16 órgãos no primeiro escalão da administração pública. Lá, a Secretaria da Ouvidoria, Gestão e Transparência será fundida com a Controladoria. Além disso, a de Cultura deve virar uma pasta única, separada de Esporte e Lazer (como é atualmente), e a Secretaria de Trânsito e Transportes deve ser criada. Os nomes dos titulares já foram anunciados pelo prefeito, mas dois deles ainda não assumiram porque as pastas ainda não existem.
Sobre os custos que os novos órgãos devem gerar para os cofres municipais, a Prefeitura informou que já vem adotando medidas de redução de gastos para manter o equilíbrio das contas públicas e que a reforma terá “o mínimo de impacto possível”. A gestão municipal destacou, também, que a reorganização irá ajudar a otimizar custos.
“A reforma administrativa está sendo criada para atender às necessidades presentes e futuras do município. As novas secretarias contarão com a realocação de cargos de outras, como é o caso da (pasta da) Cultura, que vai incorporar parte dos funcionários da pasta que tem hoje”, detalhou a Prefeitura de Sobral, acrescentando que apenas 50% dos cargos comissionados estão sendo nomeados em janeiro, com exceção dos ligados à Educação e Saúde.
Fonte: Diário do Nordeste