O que o Ceará perde ou ganha, com a Enel trocando de donos?

 


A ENEL do Ceará tem números relevantes. O primeiro deles: é o maior contribuinte de ICMS do Ceará. A companhia é a empresa privada que mais emprega trabalhadores terceirizados.

O deputado Fernando Santana (PT) anunciou reunião no Ministério de Minas e Energia para discutir os problemas na área de distribuição. O parlamentar anunciou, em vídeo gravado e lançado nas redes sociais, que tem em mãos requerimento com 30 assinaturas para instalar CPI destinada a investigar a empresa. “A Enel não tem cumprido seu contrato de concessionária no Ceará”.

A Enel é uma empresa estratégica para o Estado. A partir dela, o Ceará está energizado, mas, segundo os deputados, o serviço é prestado de forma precária. No DECOM, a empresa é campeã em número de reclamações.

Como todo processo é sigiloso, não se sabe o resultado da negociação comercial. Segundo o mercado, os ativos da empresa podem valer até R$ 3 bilhões. A Enel foi vendida por pouco menos de R$ 1 bilhão.

Não é fácil fornecer energia de qualidade no Brasil. O País tem serra, sertão e litoral. É no litoral onde estão as maiores dificuldades. Outro fator que cria barreiras são as ligações clandestinas, que sobrecarregam o sistema, derrubando a rede elétrica.

O governador Elmano de Freitas foi comunicado oficialmente pela direção da empresa de que está deixando a distribuição de energia, mas pretende permanecer vendendo outros serviços.

*Roberto Moreira.

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