Americanas teria “inflado” lista de credores em pedido de recuperação

 

Na lista de credores da Americanas, chamou a atenção a presença do Deutsche Bank, um banco alemão especializado em operações no mercado de capitais (bolsa de valores) e em financiamento ao comércio exterior.

Com uma dívida de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões), o Deutsche ultrapassou os bancos brasileiros e assumiu o posto de maior credor individual da Americanas.

Apesar de ser o maior credor, o banco alemão logo veio a público dizer que não tem exposição à dívida da Americanas. “O Deutsche Bank não foi afetado, pois não tem empréstimo nem qualquer exposição de crédito junto à empresa em questão”, disse a instituição, em nota.

Logo a confusão foi esclarecida. Na verdade, o Deustsche tem a custódia de títulos de dívida da Americanas (chamados de bonds) emitidos nos últimos anos e negociados no exterior.

O banco não é credor direto da varejista, porque se ela não pagar tais bonds não é o Deutsche que ficará com o mico. Os donos verdadeiros dos títulos estrangeiros são bancos, fundos de investimento e investidores com contas no exterior. Nas últimas semanas, até fundos abutres aproveitaram que os bonds estavam sendo ofertados no mercado com desconto de até 90% para entrar na lista credores da Americanas.

“Como os títulos estão espalhados no mercado, a Americanas informou a dívida em nome do Deutsche, que é o trustee (custodiante) dos bonds”, diz um advogados especializado em processos de recuperação judicial no exterior.

Listagem duplicada

Por outro lado, chamou a atenção do especialista o fato de a Americanas ter listado esse passivo de US$ 1 bilhão de diferentes formas na lista de credores.

Metrópoles

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